quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Piscinas Ecológicas

Nova tendência do paisagismo na arquitetura.



As piscinas ecológicas são piscinas que não contem cloro ou qualquer produto químico para o seu tratamento. As plantas aquáticas cumprem o papel do filtro garantindo a limpeza através da liberação de oxigênio que caracteriza o processo de fotossíntese. 


Na construção dessas piscinas é importante separar duas áreas, uma para a implantação das plantas aquáticas e a outra para natação, essa divisão é importante para que o banhista não nade entre as plantas e possíveis animais existentes ali. 


As plantas plantas aquáticas utilizadas na piscina são criadas em viveiros por empresas especializadas. 


As piscinas ecológicas devem ser feitas por especialista, o custo de construção é um pouco elevado, mas em longo prazo compensa pois sua manutenção se dá de forma totalmente natural e saudável, sem ser necessário o uso de filtros ou qualquer agente químico. Além de não haver custos energéticos, porque ela dispensa o uso de equipamentos elétricos. 


Uma piscina ecológica se integra totalmente ao projeto paisagístico, ao meio ambiente. pode-se usar vários recursos como pedras, madeira, cascalhos entre outros. 




Pode-se criar uma cascata em pedras, o que deixa o ambiente mais fresco. 


Pouco conhecida no Brasil, essa piscina pode dividir opiniões, até mesmo pela atual situação do país em relação aos mosquitos da dengue. Essas piscinas devem ser feitas por empresas especializadas para evitar apodrecimento das plantas, mau cheiro e prejudicar a qualidade da água. 
Piscinas ecológicas quando feita de forma adequada não oferecem riscos a saúde, sua água é potável e através dos organismos vivos nela como insetos e sapos evitam a proliferação de mosquitos. 

É interessante de tempos em tempos a limpeza do fundo dela para evitar o acumulo de folhas. 

Se você é um adepto da construção natural, de estar conectado ao meio ambiente e da sustentabilidade vai adorar esse tipo de projeto!

















quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Casas em Balanço

Vamos falar hoje sobre as modernas casas em Balanço.




Quando falamos casas em balanço, queremos dizer que a casa tem algum elemento no pavimento superior, algum volume em destaque que não tem nenhuma estrutura abaixo dele para suportar. 

Essa técnica construtiva é realizada através de alguns cálculos específicos para o projeto, que vão dizer por exemplo o tamanho desse volume, o material empregado e a forma como deverá ser construída. 

Em alguns projetos ao invés desse volume, temos apenas a laje, que proporciona uma cobertura ampla e com o piso livre.


Um projeto em balanço é contemporâneo, pode criar um vão livre muito grande, deixa a fachada mais limpa, e quando no volume há grandes janelas proporciona uma vista única. 

Selecionamos algumas imagens para ilustrar.

















Ao criar o projeto, não precisamos ficar presos ao solo, podemos trabalhar com volumes em conjunto, levar em consideração a melhor iluminação e ventilação. Podemos pensar nos espaços a baixo desse volume, criando novos ambientes com um conceito aberto, integrando-se ao paisagismo e à área externa. 






terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Afinal, o que é Bioarquitetura?

Você já ouviu falar em Bioarquitetura? 



A bioarquitetura é um conceito que surgiu recentemente aqui no nosso país, através do Tibá (Tecnologia Intuitiva e Bio Arquitetura), um lugar para encontros e estudos criado pelo Holandês Johan Van Lengen. Ele criou esse espaço para a realização de uma consciência ambiental plena, através da integração entre a ciência, lógica, intuição e arte. O Tibá atende comunidades e organizações, nas áreas de bioarquitetura, agroecologia e no planejamento de ecovilas. Lá, as pessoas dos mais diferentes lugares podem trocar experiências e trabalhar em prol de um bem comum, que é difundir esse conceito e ajudar as comunidades na construção das suas casas sem agredir o meio ambiente. 

No idioma tupi, Tibá quer dizer: Lugar onde muitas pessoas se encontram. 

Para contar um pouquinho sobre o Tibá, usamos como base o site deles. Olhem só como é rico esse conceito, o quanto é cheio de possibilidades.
















A bioarquitetura é pensarmos em harmonia com a natureza, fazer parte dela, se misturar a ponto de quase não percebermos onde acaba a natureza e começa a construção do homem.

É nos preocuparmos com o mínimo de impacto ambiental possível. E ter um custo baixo para sua construção, aproveitando o material disponível na região e incentivando a produção e comércio local.

Na bioarquitetura é preciso priorizar o uso de técnicas construtivas sustentáveis e matérias primas naturais, recicláveis e de fontes renováveis. 

Adotamos sistemas de ventilação e iluminação naturais, equipamentos de energia renovável, além de sistema de captação de água da chuva e reuso da água.

As vezes podemos pensar que adaptar tudo isso para uma vida na cidade é complicado, não existe. Mas sim, é possível construirmos pensando ecologicamente, independente da localização. 

Mais cedo ou mais tarde as pessoas vão ter que pensar assim, nossos recursos naturais estão ficando escassos, o mundo está vivendo com um altíssimo índice de poluentes tóxicos. Por hora parece ser difícil pensar numa possível adaptação, mas ao começar a ver a arquitetura como algo vivo, parte da gente, isso fica mais fácil. Pode ser que não deixamos todas as técnicas de construções mais usuais hoje em dia de lado, mas conseguimos mesclar significativamente e gerar menos impacto com nossas construções. 

É SÓ PENSAR FORA DA CAIXA!

E você? Está pronto para essa nova arquitetura?

Separamos algumas imagens onde notamos esse meio termo.